A médica oncologista Dr.ª Fernanda Estevinho partilha as tendências relatadas ao longo deste ano, a nível nacional e europeu, na área do cancro do pulmão. Dá ainda a conhecer a realidade vivida no Hospital Pedro Hispano, onde trabalha, e a forma como foram reorganizados os tratamentos, as equipas, os serviços e as próprias instalações.
O jornalista João Moleira dará “a palavra” a nove especialistas, iniciando o debate que será moderado pelo diretor do Serviço de Oncologia Médica do Centro Hospitalar e Universitário do Porto, Prof. Doutor António Araújo, e que conta ainda com um espaço formativo.
O coordenador da unidade de radiologia de intervenção do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, Dr. Tiago Pereira, sublinha o papel do Microsoft Teams, nas reuniões multidisciplinares e nas ligações entre equipas, hospitais e centros de saúde.
Como está a ser a adaptação às novas tecnologias para organizar CDT ou outro tipo de reuniões internas? E, face à redução do número de novos diagnósticos de cancro de pulmão, o que podem os profissionais fazer para contrariar esta situação? Na segunda parte desta entrevista, as Dr.ªs Encarnação Teixeira, Ana Sofia Vilariça e Analisa Ribeiro, especialistas do Centro Hospitalar Lisboa Norte - Hospital Pulido Valente, respondem a estas e outras questões. Para assistir à primeira parte da entrevista, visite esta ligação.
As Dr.ªs Encarnação Teixeira, Ana Sofia Vilariça e Analisa Ribeiro, especialistas do Centro Hospitalar Lisboa Norte - Hospital Pulido Valente, estiveram à conversa com a INSIDE NOW acerca da reorganização do Serviço de Pneumologia Oncológica e de Anatomia Patológica, falando ainda sobre a sua experiência em teleconsulta e teletrabalho. Assista à primeira parte da conversa.
A aposta na tecnologia faz parte da nova realidade dos serviços hospitalares e, no que concerne às Consultas de Decisão Terapêutica, a plataforma Microsoft Teams surge em destaque. Vários especialistas juntaram-se e discutiram as mais-valias desta ferramenta.
Os pneumologistas alertam para a diminuição do número de primeiras consultas em oncologia pneumológica e pedem aos doentes que não deixem de ir aos hospitais, porque o risco de não tratar a doença é maior.
![]() Que impacto nos profissionais de oncologia?67% dos 1.520 profissionais inquiridos, de 120 países, partilharam uma mudança nas tarefas profissionais devido à pandemia; 78% reportaram um aumento da preocupação com a segurança pessoal no trabalho; e 51% beneficiaram de acesso a serviços de apoio em saúde e bem-estar. Fonte: Impact of COVID-19 on Oncology Professionals, resultados preliminares (maio e junho de 2020), da ESMO Resilience Taskforce |
![]() 920Ensaios clínicos interrrompidosOs ensaios clínicos em Oncologia sofreram danos colaterais da pandemia de COVID-19, devido ao receio de contágio, dado que os doentes oncológicos se encontram entre os grupos de risco. Assim, estima-se que, entre fevereiro e maio último, 920 ensaios de intervenção em Oncologia tenham sido interrompidos. Fonte: “Oncology Trials During the COVID-19 Pandemic”, em Cancer Network,15 de julho de 2020 |
![]() Quimioterapia e COVID-19Sem influência na mortalidadeA mortalidade por COVID-19 em doentes com cancro parece ficar a dever-se, principalmente, à idade, ao género e a comorbilidades, não tendo sido identificada qualquer relação entre a quimioterapia e outros tratamentos oncológicos e um risco acrescido de mortalidade por Coronavírus, por comparação com doentes que não se submetiam a tratamento ativo. Fonte: “COVID-19 mortality in patients with cancer on chemoteraphy or other anticancer treatments: a prospective cohort study”, Lennard Y Lee, PDhil, Prof. Jean Baptiste Cazier, PhD, T Starkeuy, MSc, e outros. Maio de 2020. |
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