“É evidente que uma diabetes tipo 2 numa pessoa idosa não se trata igual por telefone, porque são pessoas que precisam muito da nossa ajuda”, afirma a Prof.ª Doutora Rosa Maria Principe, diretora do Serviço de Endocrinologia da Unidade Local de Saúde de Matosinhos. Por outro lado, adianta que foi “relativamente fácil” manter o contacto com as pessoas mais jovens e com maior acesso à tecnologia, como é o caso das consultas de bombas de insulina e de diabetes tipo 1.
Na Unidade Integrada de Diabetes do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, houve uma quebra de 18% do número de consultas realizadas, entre março e novembro, face ao período homólogo de 2019. Este dado é revelado pela Dr.ª Ana Filipa Rebelo, que fala sobre o impacto da primeira e da segunda vaga no serviço que chefia, sublinhando: “Apesar de tudo, conseguimos manter a nossa atividade assistencial, desde o início da pandemia”.
As pessoas com diabetes foram incluídas no regime excecional de proteção face à pandemia de COVID-19 definido pelo decreto-lei n.º 20/2020, depois de, num primeiro momento, terem ficado de fora das medidas aprovadas pelo governo.
![]() Em todo o mundo463 Milhões têm diabetesEm 2019, aproximadamente 463 milhões de pessoas em todo o mundo tinham diabetes, das quais a grande maioria (cerca de 90%) era diabetes tipo 2. Fonte: Estudo intitulado Losing weight could prevent or even reverse diabetes, according to new research, publicado a 31 de Agosto de 2020 na Science Daily. |
![]() Obesidade mórbida e COVID-199% dos casosA taxa de obesidade mórbida está diretamente relacionada com 9 % das taxas de casos e mortes por COVID-19. Foi a conclusão de investigadores do Alabama que estudaram adultos entre os 18 e 64 anos e concluíram que há uma relação direta entre as duas variáveis. Fonte: Dados da Universidade de Alabama of Alabama, numa investigação intitulada “The prevalence of morbid obesity in a population is associated with negative outcomes from COVID-19, according to a new analysis of morbid obesity data and reported COVID-19 deaths in the United States”. |
![]() 42% da PopulaçãoPiorou alimentação no confinamentoCerca de 45% dos inquiridos num estudo da Direção-geral da Saúde afirma ter mudado os hábitos alimentares durante o período de confinamento, com 42% a admitirem ter sido para pior. Mais de metade dos inquiridos diminuiu a atividade física. Fonte: Estudo da Direção Geral da Saúde realizado em parceria com o Instituto de Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. |
Edifício Lisboa Oriente
Av. Infante D. Henrique, 333 H, Esc. 37
1800-282 Lisboa
PORTUGAL