Exigir aumentos salariais, redução de horário de trabalho e pagamento de subsídio de risco, entre outras reivindicações, foi o objetivo da greve de dois dias levada a cabo pelos trabalhadores do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH).
A administração do SUCH “recusa-se a negociar aumentos salariais e demais propostas sindicais”, sendo que a “esmagadora maioria” dos trabalhadores recebe o salário mínimo, segundo a Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESAHT), da CGTP.
Em comunicado, o sindicato refere que “o SUCH recusa também a compensação complementar decidida na Assembleia da República para os trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde (SNS), sendo que os trabalhadores do SUCH foram equiparados aos funcionários públicos, designadamente os que trabalham nas cantinas, lavandarias, resíduos e manutenção hospitalar”.
A FESAHT salienta ainda as condições de trabalho “horríveis e violentas”, devido por exemplo à falta de pessoal ou condições obsoletas dos equipamentos, e acusa a administração do SUCH de não ouvir os trabalhadores.
Fonte: Público