A declaração foi feita durante a sessão de encerramento da 8.ª edição da Conferência de VALOR APAH, que decorreu no dia 25 de outubro, em que reconheceu que o “exigente período” que o país atravessa permitiu ao Serviço Nacional de Saúde “aprender, mais do que nunca, a trabalhar em rede” e a alargar a sua visão.
“A resposta dos cuidados de saúde – e, em particular, a hospitalar, necessita de ser mais dinâmica e capaz de uma rápida adaptação em função da evolução das condições”, disse, sublinhando a relevância da gestão hospitalar e a necessidade de “utilizar os recursos dos hospitais da forma mais eficiente para uma maior capacidade de resposta”.
Marta Temido falou também da transformação digital que está a acontecer na Saúde, no âmbito do apoio à decisão (clínica e organizacional) e da simplificação de processos e na qualificação do acesso.
“Estamos, pois, a acelerar um trabalho que já vinha a ser feito – de modernização e digitalização da saúde”, disse, salientando o reforço que foi efetuado no Centro de Contacto SNS 24 a nível tecnológico.
A implementação de um sistema de atendimento automático, a criação de um algoritmo de triagem específico para o despiste de situações compatíveis com COVID-19, validado pela Direção-Geral da Saúde, e o desenvolvimento de ferramentas tecnológicas que permitem aos psicólogos e enfermeiros trabalhar remotamente, são exemplos disso.
A ministra relembrou ainda o investimento feito na nova Rede Informática na Saúde, que visa permitir uma maior rapidez nas comunicações e novas possibilidades de serviços digitais, como a nova plataforma.
Fonte: Serviço Nacional de Saúde