Ocupação plena nos Cuidados Intensivos dos hospitais de Beja e Évora

Ocupação plena nos Cuidados Intensivos dos hospitais de Beja e Évora

As unidades de Cuidados Intensivos (UCI) dos hospitais José Joaquim Fernandes, de Beja, e do Espírito Santo de Évora (HESE) encontram-se hoje com ocupação plena.

De acordo com a agência Lusa, em Beja, além de estarem ocupadas as oito camas de Cuidados Intensivos, estão também preenchidas todas as 46 camas disponíveis no Serviço de Internamento de Medicina COVID-19, incluindo as 10 adicionadas na última quinta-feira, dia 14 de janeiro.

Fonte da Unidade de Saúde Local do Baixo Alentejo (ULSBA) explicou à Lusa que a unidade está em articulação com outros hospitais da região, tentando “encontrar soluções” para os novos casos que chegam diariamente, mas não soube precisar se há doentes a serem encaminhados para outras regiões do país.

No entanto, lembrou que o Centro Hospitalar e Universitário do Algarve (CHUA) confirmou, na segunda-feira, ter recebido dois doentes de Beja no hospital de campanha em funcionamento no pavilhão multiusos Arena de Portimão.

A capacidade da enfermaria COVID-19 do Hospital de Beja tem vindo a ser gradualmente aumentada, desde 8 de janeiro, dia em que foram adicionadas mais quatro camas de nível III na UCI e seis camas de enfermaria às 24 então existentes.

Desde então, foram adicionadas mais 16 camas de enfermaria COVID-19, aumentando a sua capacidade para 46 doentes, o que não impediu a unidade de voltar a atingir os 100% de ocupação.

Já em Évora, além de todas as 13 camas de UCI, estão ocupadas 56 das 62 camas de que o HESE dispõe em enfermaria covid-19, além de 10 das 14 camas da Estrutura Municipal de Apoio (EMA) montada pela câmara municipal.

A EMA, referiu a mesma fonte do hospital, tem condições que permitem ir até às 40 camas e faz parte do aumento de capacidade que tem vindo a ser implementada desde o início de dezembro, altura em que o HESE dispunha de apenas 30 camas de enfermaria COVID-19 e oito de UCI.

Atualmente, a estrutura hospitalar do distrito de Évora dispõe de 75 camas em enfermaria, mais 14 na EMA e 13 em Cuidados Intensivos.

Também o Serviço de Urgência da Área Dedicada aos Doentes Respiratórios (ADR-SU) mais do que duplicou os postos de atendimento, neste mês, passando de 12 para 26.

O aumento aconteceu já depois de, no dia 3, o HESE ter informado que "devido ao extraordinário aumento de afluxo de doentes" na ADR-SU, os doentes com COVID-19 ou suspeitos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2 não deviam ser encaminhados para aquela unidade.

No dia seguinte, o hospital de Évora voltou a receber estes doentes, depois da normalização do afluxo aos serviços.

O HESE continua também no nível máximo de contingência, o que significa que está suspensa “toda a atividade programada não inadiável”, incluindo consultas e intervenções cirúrgicas, além de ser aplicado o regime de rotatividade de equipas e teletrabalho em todos os serviços onde é possível.

As medidas deverão ser revistas no final deste mês e adaptadas em função da evolução da pandemia na região e no país.

Fonte: Lusa

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