Relembre-se que a Direcção-Geral da Saúde (DGS) recomenda que grávidas infetadas pelo novo coronavírus sejam “preferencialmente internadas em serviços hospitalares que disponham de todas as valências necessárias para o tratamento de doentes com covid-19. Em todos os casos deve ser assegurado o acompanhamento, em equipa multidisciplinar, pela equipa de obstetrícia”.
As maternidades citadas pelo jornal Público são as da CUF e dos Lusíadas (Porto e Clínica de Santo António, na Amadora), enquanto o Hospital da Luz só garante partos agendados a mulheres infetadas na unidade de Lisboa.
O grupo Lusíadas refere que a transferência para o SNS é feita de modo a garantir a “segurança máxima de todas as grávidas”, uma vez que ao nível dessas infraestruturas não conseguem garantir espaço para um circuito distinto para as grávidas infetadas.
A CUF assegura que garante a prestação de cuidados de saúde a grávidas ou outros doentes COVID-19 em situações clínicas de emergência: partos, cirurgias ou outros atos clínicos necessários. Porém, no caso das grávidas e dos partos programados, a entidade refere que “considerando a necessária segregação de circuitos e a capacidade instalada disponível, optou-se pela transferência para as unidades de referência COVID-19, garantindo assim a máxima segurança para todas as grávidas”.
Fonte: Público