Os pneumologistas alertam para a diminuição do número de primeiras consultas em oncologia pneumológica e pedem aos doentes que não deixem de ir aos hospitais, porque o risco de não tratar a doença é maior.
Embora nada substitua um contacto presencial, numa situação de pandemia, a possibilidade de fazer consultas de Psiquiatria por telefone ou vídeo é uma “mais valia enorme”, defende o Prof. Doutor Miguel Xavier, diretor do Programa Nacional Para a Saúde Mental, adiantando que este será um modelo que “vai ficar”, sobretudo, para situações em que as pessoas estão longe do hospital ou do centro onde são seguidas.
Considerando que “nunca antes os doentes estiveram tão preocupados e interessados em ser vacinados”, o Dr. Eurico Silva, médico de família na USF João Semana, em Ovar, acredita que daí advém uma oportunidade para administrar a vacina antigripal, bem como a antipneumocócica. Mas não só. É também um momento para “administrar um bocadinho de cultura em saúde”.
A pandemia teve consequências na organização do Serviço de Imunohemoterapia do Hospital de São João, mas a resposta aos doentes foi sempre garantida, revela a diretora do mesmo, Dr.ª Maria do Carmo Koch. “Parece que conseguimos adotar procedimentos e adaptarmo-nos, em termos de recursos humanos e circuitos funcionais, de forma a atender estes utentes, sem prejuízo para os mesmos”, sublinha.
Dr. José Araújo: “Houve uma atenção muito grande do hospital para não descurar outras patologias”
Tempo: 37m19s
Avaliar os doentes com COVID-19, evitar a propagação do vírus e garantir uma resposta aos restantes doentes obrigou a que o Serviço de Pneumologia do Hospital Vila Franca de Xira reorganizasse as suas atividades e se reinventasse. Além da implementação do modelo de teleconsulta e da alteração das rotinas dos exames, foi necessário prestar assistência na Urgência e no Internamento. A diretora do serviço, Dr.ª Paula Rosa, dá a conhecer esta “nova realidade”.
O que mudou na gestão da doença oncológica, no contexto pandémico? Esta é a questão que está no centro de mais um webinar da Inside Now, que conta com a presença da presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia e coordenadora de Oncologia Médica da CUF Oncologia, Dr.ª Ana Raimundo, e da diretora do Serviço de Oncologia do IPO Coimbra, Dr.ª Gabriela Sousa.
São cerca de 900 os doentes com coagulopatias seguidos no Serviço de Hematologia Clínica do Centro Hospitalar e Universitário do Porto. Destes, 200 são de hemofilia. A Prof.ª Doutora Eugénia Cruz partilha a realidade vivida na Unidade de Trombose e Hemostasia e no Centro de Coagulopatias, que passou por alterações à organização clínica, de forma a continuar a dar resposta às necessidades dos doentes.
A COVID-19 levou a atrasos nas consultas, no diagnóstico e no tratamento de doenças cardiovasculares, bem como ao adiamento de cateterismos eletivos e à interrupção de intervenções estruturais cardíacas. No entanto, o período do verão permitiu recuperar parte desta atividade, afirma o coordenador da Unidade de Intervenção Cardiovascular do CHUC, Dr. Marco Costa, que, perante a segunda vaga da pandemia, adianta: “Estamos a tentar resistir para não reduzir, uma vez mais”.
O Gabinete de Crise da Ordem dos Médicos (OM) para a COVID-19 e o Bastonário da OM apontam como essencial “investir numa concertação de esforços, acompanhando o anúncio de medidas da alocação dos meios necessários para a sua implementação em tempo útil”.
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