“Passamos largamente o nosso limite e, mesmo assim, continuamos a trabalhar dentro do que nos era possível”, assegura o Dr. Nuno Jacinto, presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar e médico de família na USF Salus, em Évora. Num olhar para o futuro, acredita que os desafios serão os mesmos que já existiam: manter o acompanhamento de todos os doentes, controlar os fatores de risco e garantir que as suas orientações são ouvidas e colocadas em prática.
“O nosso serviço, no caso do Hospital Garcia de Orta, esteve preparado para todas as situações da COVID-19 e não só. Continuou a sua atividade normal, no que toca à diabetes”. A garantia é dada pelo Dr. Estevão Pape, assistente graduado de Medicina Interna e responsável pela Consulta de Medicina/Diabetes.
O presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, Dr. Nuno Jacinto, recorda que a especialidade esteve, desde o início, “muito envolvida no combate da pandemia”, sublinhando a capacidade de adaptação a novas tarefas, como o acompanhamento de casos confirmados e suspeitos de COVID-19, e a colaboração na fase de vacinação. No entanto, a componente burocrática associada a estes processos é grande e a sobrecarga é inegável.
No serviço de Infecciologia da Unidade de Saúde Local de Matosinhos, há 1235 doentes com VIH em seguimento ativo.
O oncologista Prof. Doutor Mário Fontes e Sousa esteve à conversa com a Inside Now sobre o impacto da pandemia na área da Oncologia, tendo partilhado a realidade vivida no Hospital CUF Tejo, em Lisboa, mas também estratégias que, na sua visão, podem ser implementadas para garantir o melhor e mais atempado tratamento dos doentes.
Formar psiquiatras cada vez “mais capazes”, nas vertentes clínica e científica, é um dos objetivos da Associação Portuguesa de Internos de Psiquiatria. Quem o diz é o atual presidente, Dr. João Brás, que fala ainda dos desafios trazidos pela pandemia à formação e revela uma das iniciativas planeadas para este ano: um ciclo de webinars, que começa já este mês.
“Durante o ano de 2020, apesar de tudo, tratamos o mesmo número de doentes agudos que tínhamos tratado em 2019”, assegura o Prof. Doutor João Morais, diretor do Serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar de Leiria. Além do balanço do último ano, fala ainda da atual retoma da atividade e do futuro das doenças cardiovasculares.
Sob o mote “Oncologia no contexto pandémico”, este webinar da INSIDE NOW, realizado no dia 17 de março, propôs uma reflexão sobre as lições que podem ser retiradas do último ano e os desafios atuais e futuros.
Três especialistas de Medicina Interna reuniram-se, no dia 15 de março, para abordar a gestão do doente cardiovascular e com fatores de risco, fazendo uma ponte entre a realidade vivida no último ano e aquele que será o cenário após a terceira vaga de COVID-19. São eles o Dr. Francisco Araújo, o Dr. Nuno Bragança e o Dr. Vítor Paixão Dias.
Ao longo do último ano, o Serviço de Pneumologia do Hospital de São João teve de se dividir entre a “atividade normal” e o apoio aos doentes com COVID-19, o que pressupôs uma “gestão permanente” dos meios e dos recursos humanos. “As coisas de Pneumologia que precisam de ser internadas são muito urgentes, não podem ficar à espera”, realça o Prof. Doutor Venceslau Hespanhol.
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